- Não sei quanto mais tempo teremos…sinto-me trôpega, desvanecida, esparramada, caída, outonal. - Sabes tão bem como eu que nós já cá não deveríamos andar, minha criança eterna. - Sei. Mas às vezes penso que merecemos estes beijos, este sol, sabes? Esta certeza de sermos, ao mesmo tempo e no mesmo espaço, ínfimos e infinitos. Esta vontade de reconstruir o mundo porque não era nada disto que pensámos vir a ser. Nós não temos nada de quem pensámos um dia vir a ser. Merecemos esta permissão de furto, este roubar de vida à morte coitada, que anda exorbitada de um lado para o outro por não ter mais com quem jogar xadrez. - É tão adulta que dá pena, a bicha-solitária. (Risos). És a minha estação preferida. (Silêncio) - Tu, o meu louco de sempre, a minha alegria além-mundo.
Cláudia Alves
7 comentários:
Alucard
disse...
acho que o pedro levou este título demasiado a sério.
7 comentários:
acho que o pedro levou este título demasiado a sério.
Ou então o Outono é-lhe indiferente xD
Obrigada pelos comentários.
Apesar do meu comentário estupido, eu gostei do teu texto.
Compreendo melhor a relação que tu fizeste com Sentimentos/Outono do que as do Eduardo. mas pronto. Opiniões.
bacci*
na verdade este foi o teu post aqui no parteculta que gostei mais
ah, fui eu, o ed.
Não estamos nada fora de tempo, ainda somos jovens...
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