É a decadência de pensamento,
nada mais tenho a acrescentar.
Há nostalgia, que vem anunciar
a perspectiva de extremo sofrimento.
É o deserto da angústia pintado
na melancolia da solidão.
E nesta imensa escuridão
nem mesmo o bem é iluminado.
E vivo nesta câmara lenta,
em tons de castanho gasto.
Força hercúlea para um simples gesto
e a consequente inércia que me tenta.
No Outono da vida
terei, talvez, menos folhas caídas.
Com sal, tento sarar as feridas:
auto castigo, por uma mágoa não sofrida.
Mais uma vez enganador,
o poeta da invenção.
(Ou será que não?).
nada mais tenho a acrescentar.
Há nostalgia, que vem anunciar
a perspectiva de extremo sofrimento.
É o deserto da angústia pintado
na melancolia da solidão.
E nesta imensa escuridão
nem mesmo o bem é iluminado.
E vivo nesta câmara lenta,
em tons de castanho gasto.
Força hercúlea para um simples gesto
e a consequente inércia que me tenta.
No Outono da vida
terei, talvez, menos folhas caídas.
Com sal, tento sarar as feridas:
auto castigo, por uma mágoa não sofrida.
Mais uma vez enganador,
o poeta da invenção.
(Ou será que não?).
Eduardo Rilhas
6 comentários:
Não percebi... Deve ser da hora e do cansaço, amanhã dou-lhe outra oportunidade. Fica descansado.
se depois ainda não conseguires eu explico.
Porque é que será que o Outono remete sempre para isto?
Boas palavras, bom ritmo.
Eu não acho que Outono e melancolia sejam sinónimos.
Mas não deixo de gostar de alguns versos.
o sol torna-se mais tórrido (em termos de cor apenas) e outonal, that's why
mas aquilo tem a ver com idade. nao com estaçoes. esqueci-me de dizer. e uma alusao a garrett.
ed
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