Sem ti, nada tem sentido, nada é igual.
Olho a plenitude e o infinito e
não há nuvem mais bela que o teu sorriso.
Hoje, vagueando por esta cidade-Tejo,
omito aquilo que fui para que faças o que hoje sou.
Sobrevoo mais uma vez esta Lisboa,
orando para que o meu voo não termine nunca.
Navio-gaivota que se seguem mutuamente,
Helena-Páris deste Portugal cinzento apaixonado.
Ora. Ora por este sonho junto de Zeus ou Júpiter.
Se alguém, algum dia, zombar da nossa fantasia,
ouve o que te dizem com um sorriso perfeito.
Nesse sorriso, estará a minha realidade escondida.
Haverá sorrisos irreais, de êxtase, de nirvana.
Ouve quem tos criticar pois serão pão para o nosso sonho.
Jorge Ressurreição
5 comentários:
Toma lá pão então, pois o sorriso deste país é mesmo apenas um sonho, uma nuvem no horizonte.
Confesso que à primeira leitor, ia com um sentimento de ódio devido à sua "postagem" tardia, mas depois vi que tem interesse e que tem expressão de ti, um poeta (cada vez mais) lisboeta.
Ps: tenho de aprender a reler os comentários, antes de os publicar, urgentemente. pois, são só biqueiradas na gramática.
gostei, muito melhor que o primeiro. Concordo totalmente com o kamon, poeta lisboeta. Mas traz-nos tu também coisas novas, faz coisas que os outros, mais antigos, já não conseguiriam, afinal de contas, evoluímos todos os dias.
ed
Muito bom, sim senhor, temos poeta!
E sim, reforçando a ideia do ed e do kamon, bem lisboeta.
Gostei muito deste, mesmo [[]]
Muito Bom + ! xD
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